segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Princesa e a Ervilha

Uma nova versão do conto A Princesa e a Ervilha

A princesa e a ervilha
            A princesa foi passear até ao Jardim da Praça, que ficava muito longe do seu castelo.
  A princesa Ariana tinha cabelos ruivos, olhos azuis e o nariz abatatado. Era graciosa e gostava imenso de flores e de aves.
             Certo dia, foi passear pelo Jardim da Praça para conhecer o novo habitante: um papagaio de olhos verdes, bico cor de laranja e penas coloridas.
Ao vê-lo, ficou deslumbrada. Como era belo!
O papagaio, ao sentir-se observado  pela princesa, começou a falar. Então é que  ela ficou maravilhada, a sua voz era mágica e encantadora. Também era muito sábio. Era conhecedor do mundo.
            Ao fim da tarde, estavam eles a conversar sobre a beleza do Jardim, quando começou a chover torrencialmente. A princesa fugiu em direção ao castelo para se abrigar , mas com o aproximar da noite e a velocidade do vento, que tudo empurrava, perdeu-se. Andou sem destino durante duas horas até que avistou um castelo, bem mais pequeno do que o seu, e bateu à porta.
-Quem é a menina?- perguntou a aia, ao abrir a porta.
-Sou uma princesa. -Respondeu. Preciso de abrigo.
-De certeza, menina? – Insistiu. Já viu bem as suas roupas? Mais parece uma mendiga. – Reforçou.
-Sim, vivo no reino de Islândia- afirmou ela. Sei que não pareço uma princesa, mas o temporal deixou-me neste estado. Por favor, deixe-me dormir aqui esta noite- suplicou ela.
Então, o rei e a rainha, ao saberem do sucedido, receberam-na, apesar de não acreditarem tratar-se de uma princesa.
Para ter a certeza de que se tratava de uma princesa, a rainha mandou preparar uma cama com 20 colchões e 20 edredons e que colocassem uma ervilha por baixo.
A princesa, como estava cansada, deitou-se na cama, pensando dormir descansadamente, só que não conseguiu, algo a magoava no corpo. 
Deste modo, a rainha comprovou  o que lhe dissera a princesa.

4º ano

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