sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Escrita Criativa

Eu avisei-te
«Tudo começou com uma brincadeira. Não sabia que mal experimentasse minha vida mudaria e não para melhor. Reuníamo-nos todas as tardes em casa de um amigo. Tornou-se uma rotina. Viciei-me. Não consegui evitar.
- O meu nome é Sara e eu tenho um problema!
Naquele momento, toda a gente olhava para mim, como se tivesse matado alguém, apesar de todos terem o mesmo problema. Talvez fosse a minha idade, ou talvez não. Provavelmente, olhavam assim para toda a gente, para os fazerem sentir-se mal. Sinceramente, não sei.
O primeiro dia acabara, mas no entanto, eu sabia que era o princípio de muitos iguais.
A minha mãe decidiu que devíamos ter uma conversa que eu conseguira evitar há muito tempo, mas eu estava fraca, nem sequer tentei mudar de assunto. Apenas me perguntou como tinha corrido o dia e se tinha estado com o meu tal amigo.
No dia seguinte, os meus pais acompanharam-me à sessão. Tudo tinha sido igual, as mesmas pessoas, as mesmas conversas.
Após um ano, eu conseguia, finalmente, respirar de alívio. Nunca mais teria de ir às sessões, estava curada!
A caminho da escola encontrei o meu amigo, aquele que me costumava vender droga. Decidimos pôr a conversa em dia. Contei-lhe o que tinha passado para curar o meu problema.

Depois de uma longa conversa, ele levou-me a sua casa, tal como nos velhos tempos, e tal e qual como era antes, eu decidi voltar a experimentar, só pelo gozo.
Sem dar conta, estava outra vez naquele mundo do qual já não conseguia sair.»

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No rio da minha aldeia
Numa noite de verão de céu muito estrelado, fui visitar o crocodilo Alfredo, que vivia num cantinho do rio lá da minha aldeia.
O Alfredo não era um crocodilo qualquer, era amarelado, uma cor bem diferente dos outros e não fazia mal nem a uma mosca, tanto que elas até costumavam fazer-lhe companhia, quando não tinham nada para fazer.
Quando cheguei ao rio, lá estava o Alfredo a comer o seu jantarinho, pois ele jantava mais tarde do que eu. Cheguei-me pertinho dele e ele sorriu-me.
Esperei que ele acabasse de jantar, pus-me em cima do seu lombo e começámos a nadar rio fora. Quando chegámos à margem, encontrámos uma imensa quantidade de peixes mortos. Eu, muito preocupada, fui de imediato, chamar a minha mãe e os meus amigos, pois queria perceber o porquê daquela tragédia.
Eles, ao sentirem a minha inquietação, correram atrás de mim. Já no rio, expliquei-lhes o que tinha visto e mostrei-lhes os peixes. Entretanto, o Miguel, um dos meus melhores amigos, reparou que havia um garrafão a boiar no rio.
 Pedi, então, ao Alfredo que o fosse buscar. Ao pegar nele, apercebi-me pelo cheiro, que era de petróleo, o que nos causou uma grande estranheza. Tentámos perceber como teria ali chegado.
Se o petróleo se tinha espalhado pelo rio, como é que o Alfredo tinha sobrevivido?- pensei eu.
Chegámos à conclusão de que o garrafão tinha sido esquecido na margem do rio por uns lenhadores, que tinham estado a cortar lenha no monte.
O Alfredo não tinha morrido, porque a parte do rio onde ele estava não tinha sido afetada.
Retirámos todos os peixes mortos e fizemos uma limpeza geral à água.
Passados uns tempos, já tudo tinha voltado ao normal e todos os animais do rio se encontravam felizes e saudáveis.
Mónica Martins , 8ºA,nº 16
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O SOL E A LUA
Vou colocar-vos uma grande questão: porque é que o sol e a lua nunca aparecem juntos?
O sol e a lua eram grandes amigos. Os dois astros andavam sempre juntos, eram inseparáveis. As estrelas tinham inveja de uma amizade como a deles, todas queriam ter assim um amigo. Fosse de dia ou de noite, primavera ou outono, nunca víamos o céu sem eles.
Um dia, a lua começou a reparar que o sol era mais útil do que ela e começou a afastar-se.
Festejou o seu aniversário e nem sequer o convidou. Todos os astros do Universo ficaram admiradíssimos! Uns ficaram contentes outros tristes.
O sol ficou furioso e quis esclarecer as suas dúvidas com a lua.
Quando chegou ao pé dela, inquiriu:
-Ó lua, posso saber porque andas assim comigo? Essa maneira tão estranha, nem me convidaste para a tua festa de aniversário! Estou muito desapontado contigo!
-Eu adorava-te, mas comecei a perceber que todos gostavam mais de ti do que de mim. Comecei a odiar-te e a sentir inveja – exclamou a lua, com um tom de voz enraivecido.
-Isso não é verdade! -ripostou o sol.
-É sim, tu és mais útil do que eu. Todos os meninos da Terra estão sempre a pedir para apareceres para os aqueceres. És essencial! Nos dias de verão, basta dares um ar da tua graça que ficam todos felizes. Eu não passo da triste e estúpida lua.-retorquiu a lua.
-Tu tens inveja de mim? Eu não acredito, eu gostava tanto de ti !-  salientou o sol.
-Mas eu não gosto de ti. Desaparece da minha vida! Vai alegrar os meninos, vai iluminar o Mundo com os teus raios dourados e simplesmente radiosos.- ordenou a lua.
-Como queiras, lua. Nunca mais te quero voltar a ver.-rematou o sol.
Assim, ficaram separados até agora. Nunca mais se quiseram ver, muito menos falar. É por essa razão que, quando a lua aparece o sol se esconde!

Bruna Vides, 8ºA,nº2
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SIGLAS E ACRÓNIMOS SEM JUÍZO

FMI- Força Militar Internacional
FCP- Frango Com Pão
RFM- Revestimentos de Fácil Manutenção
CD-Caderno Diário
TPC-Teletexto Para Computadores
IVA- Investigação de Valores Abandonados
RTP-Ratoeiras no Telhado dos Porcos
ETAR- Empresa de Tintas Acrílicas  Russas
TPC- Trapézios Para Crianças
ETA- Estrangeiros a Trabalhar em África
SIC- Sociedade Internacional Canina
GNR- Grutas Nada Resistentes


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